NÃO DEIXE O AMOR ESFRIAR


NÃO DEIXE O AMOR ESFRIAR

Mateus 24:1-24
O estudo deste texto é muito complexo, pois trata-se de duas situações: uma que se refere a destruição de Jerusalém e outra ao final dos tempos.

Os ensinamentos de Jesus registrados em Mateus 24 são comumente aplicados de modo errado. Muitas pessoas creem que Jesus nos disse quando voltaria e que os sinais dessa volta estão registrados em Mateus 24.

Para termos um melhor entendimento do que Jesus ensinou, precisamos primeiro voltar a Mateus 23 e ver o contexto das afirmações de Jesus.

Neste capítulo, Jesus apresenta numerosas acusações contra os chefes judeus pelo seu mau uso da Lei de Deus (Mateus 23:1-32). Ele então conclui sua condenação profetizando as consequências dos erros deles (Mateus 23:33-36).

Os judeus tinham matado pessoas de Deus no passado. Ainda que esta geração presente pensasse que estava acima das más ações de seus antepassados, ela era igualmente culpada. O castigo por matar pessoas de Deus recairia sobre esta mesma geração.

Esta era uma afirmação chocante para aqueles que tinham estado esperando o renascimento da nação judaica!

Quando Jesus e os discípulos estavam saindo de Jerusalém, os discípulos apontavam a Jesus as glórias do templo. Jesus aproveitou esta oportunidade para realçar seu ponto.

Ele afirmou que o templo seria destruído até o ponto em que não seria deixada pedra sobre pedra. Ora, para os judeus tal destruição do templo só poderia significar o fim de Jerusalém, de sua nação e do mundo. Quando tiveram um momento em particular com Jesus, fizeram-lhe três perguntas:

– Quando estas coisas acontecerão?

– Qual será o sinal da tua volta?

– Qual será o sinal do fim dos tempos?

Quando lemos através dos evangelhos, somos tocados pelo fato que Jesus frequentemente responde à verdadeira questão e não à pergunta que a pessoa pensa que estava fazendo. Sua resposta às perguntas dos discípulos não é diferente.

Para os discípulos, todas as três perguntas se referiam ao mesmo evento, mas a resposta de Jesus mostra que há dois eventos indagados.

Destruição de Jerusalém
Mateus 23:36 – 24:35
Destruição do mundo
Mateus 24:36 – 25:46
O tempo é identificável O tempo é desconhecido
Ocorrerá “nesta geração” Acontecerá “naquele dia”
Os eventos precedentes serão inusitados Os eventos precedentes serão típicos
Haverá advertências antecipadamente Não haverá advertência
O exemplo da figueira O exemplo do ladrão
O julgamento será local, na nação de Israel O julgamento será universal
Sinais específicos do julgamento vindouro podem ser vistos Nenhum sinal antecipado do fim
Haverá tempo para escapar do julgamento Não haverá tempo para fuga

 

Muito frequentemente, as pessoas misturam os eventos da destruição de Jerusalém com os eventos que tratam do fim do mundo. Isto induz as pessoas a acreditarem que podem predizer o fim do mundo, ainda que Jesus afirme claramente que não haverá advertência. Não saberemos adiantadamente os anos, os meses, as semanas, nem mesmo os dias da volta de Jesus. Não teremos oportunidade de fazer preparações de último minuto.

Precisamos estar preparados pois o Mestre voltará a qualquer momento. Você está pronto?

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.”

 

A INIQUIDADE x O AMOR

Ação ou coisa contrária à moral e à religião.

Iniquidade é um pecado. O significado de iniquidade é algo que é ruim, que desobedece a Deus. Iniquidade pode ter o sentido de injustiça, maldade ou desobediência deliberada a Deus.

Iniquidade é quando acostumamos com o pecado e não temos mais vergonha de cometê-lo. É quando o pecado se torna algo totalmente natural em nossas vidas e achamos que não há nenhum mal em praticá-los.

A Bíblia diz que quando a iniquidade chega ao coração do homem, ele fica tão endurecido que já não sabe se certa atitude é um pecado ou não.

Iniquidade significa basicamente “ilegalidade”, no sentido de expressar algo que é contrário ao que é justo e correto. Iniquidade é uma palavra que aparece várias vezes na Bíblia sempre para se referir de alguma forma à transgressão da Lei de Deus.

 

Todavia, a palavra “iniquidade” é utilizada para traduzir vários termos diferentes.

Sob esse aspecto ela pode assumir significados mais específicos em determinadas situações.

A palavra “iniquidade” vem do latim iniquitas ou iniquitate e foi utilizada na Vulgata (versão da Bíblia em latim).

No Antigo Testamento ela traduz principalmente os termos hebraicos ‘awen, ‘awel e ‘awon.

No Novo Testamento a palavra iniquidade traduz os termos gregos anomia, adikia, adikema e hamartia.

 

O que é iniquidade na Bíblia?

A palavra iniquidade é utilizada nas versões bíblicas para traduzir pelo menos dezesseis termos originais hebraicos e gregos.

No Antigo Testamento, a palavra hebraica mais comum traduzida por “iniquidade’ é o termo ‘awon.

Essa palavra primeiramente se refere ao caráter de uma ação reprovável. Ela enfatiza o estado de rebelião e impureza do homem em relação a Deus (Isaías 64:6).

Depois, o termo se expande, passando a expressar a ideia de culpa, como podemos perceber em várias passagens bíblicas (Gênesis 15:16; Números 15:31; 2 Samuel 14:32; Salmos 32:5; Jeremias 2:22; 30:14,15).

Na Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, o termo mais utilizado é o grego anomia. O mesmo ocorre no Novo Testamento, onde anomia é o termo utilizado para enfatizar a rejeição e a quebra dos mandamentos de Deus.

O termo adikia também é encontrado no Novo Testamento. Ele transmite o sentido de uma justiça negativa, ou seja, a injustiça no sentido real. Esse significado pode ser percebido na referência às trinta moedas de pratas que Judas Iscariotes recebeu como o “preço da iniquidade” (Atos 1:18).

A Bíblia diz que a iniquidade tem sua sede no coração (Jeremias 17:9; Marcos 7:21-23). Ela é inspirada por Satanás (Mateus 13:19; 1 João 3:12).

Ela também é descrita como um mal progressivo e contagioso em suas manifestações (1 Samuel 24:13; Gênesis 6:5).

Jesus condenou a prática da iniquidade explicando que ela será o grande motivo para a perdição de muitos. Nosso Senhor também falou que nos últimos dias ela se multiplicará (Mateus 7:23; 13:41; 23:28; 24:12).

Em sua Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo também alertou para o perigo da iniquidade (Romanos 6:19).

Já o escritor da Epístola aos Hebreus, falando sobre a superioridade da Aliança no Novo Testamento, se atentou para a realidade do perdão de Deus em relação as nossas iniquidades (Hebreus 8:12).

Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo falou sobre o “homem da iniquidade”. Ele ensinou aos seus leitores que, embora esse homem ainda não tivesse aparecido, o mistério da iniquidade já estava operando. Essa é uma passagem muito debatida entre os estudiosos, mas a interpretação mais aceita atribui esses versículos a uma referência ao Anticristo.

 

Há diferença entre pecado e iniquidade?

 

Em muitos textos é difícil fazer uma distinção clara entre iniquidade e pecado, pois apresentam-se como termos intercambiáveis. Muitos comentaristas defendem que a iniquidade é a própria prática do pecado, mas de uma forma ainda mais evidente, pois contrasta o comportamento pecaminoso com a justiça.

O apóstolo João escreve que “quem comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade” (1 João 3:4). Nesse texto a palavra iniquidade significa “rebeldia”. O apóstolo fala da transgressão da Lei de Deus, que reflete toda a perversidade presente na mente do homem.

Assim, o homem em seu estado natural de rebelião contra Deus entende o pecado e a permanência nele como sendo algo comum, correto e aceitável.

Por isso a iniquidade demonstra toda a natureza depravada e corrompida do homem, revelando seu coração endurecido que é incapaz de produzir arrependimento.

Como a iniquidade funciona na área relacional (horizontal)

Vivemos numa verdadeira era do gelo nas relações humanas, uma crise de indiferença mortal. O individualismo extremo se revela numa profunda falta de amor ao semelhante, reflexo da ausência do amor de Deus no coração.

Esse frio humano, oposto ao calor humano, se manifesta todos os dias nos assustadores índices de violência no lar, nas ruas, no choque entre culturas, religiões e países.

Quando Cristo olhou para nosso tempo, não poderia dar um diagnóstico mais preciso: “E, por se multiplicar a iniquidade [anomian], o amor [agapē] se esfriará de quase todos [pollōn, “muitos”] (Mateus 24:12). O Salvador não só antecipou nossa era do gelo, mas explicou sua causa.

O amor-princípio, de origem divina (agapē) se esfriaria quanto mais se multiplicasse a iniquidade (anomia). Mas o que é anomia? O termo ocorre 14 vezes no Novo Testamento e, em 11 delas, é traduzido como “iniquidade”, e nas três restantes, como “maldade” (duas vezes em Romanos 6:19,) e como “transgressão da lei” (1 João 3:4). A passagem de 1 João é esclarecedora, pois a tradução é determinada pela etimologia da palavra grega anomia (a = “não”, “contra”; nomos = “lei”).

Se a essência da lei está no amor a Deus e ao semelhante a essência da iniquidade se revela na rejeição à lei do amor.

Cfe. (Marcos 12:28-34),

“Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos?

29 Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!

30 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.

31 O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

32 Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele,

33 e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.

34 Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo”

Esse mandamento é o que nos trouxe ao Evangelho. E nós não apenas ouvimos falar disso, fomos alvos desse amor, e quantos mais se seguiram através de um amor operante, não só de palavras, mas principalmente de atitudes.

 

Primeiro amor

Na primeira mensagem às sete igrejas do Apocalipse, lemos um forte chamado de retorno ao “primeiro amor”:

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste [afekas] o teu primeiro amor [agapen… proten]” (Apocalipse 2:4).

Apesar de serem elogiados por Cristo por suas obras, labor, perseverança, zelo doutrinário e resistência diante das maiores provações, os efésios tinham perdido seu “primeiro amor”.

Note que eles não estavam no processo de perder, ou quase perdendo, mas já o haviam perdido, como indicam os tempos verbais de “abandonar”, tanto no grego (aoristo) quanto na tradução (pretérito perfeito), que expressam uma ação acabada.

É possível que, na luta contra “lobos vorazes”, com seus falsos ensinos, os efésios tinham perdido de vista o mais importante. O problema não era tanto uma corrosão teológica, mas uma perda de essência.

Os cristãos da capital da Ásia Menor haviam recebido a mensagem do evangelho de braços abertos, mas após algumas décadas sua religião estava se tornando “legalista e sem amor”.

Talvez, a pressão dos falsos ensinadores tenha desviado o coração de alguns membros e gerado um clima faccioso na Igreja. Na luta contra os falsos ensinos, a Igreja se esqueceu de viver os verdadeiros. Perdeu de vista o agapē, o amor-princípio que vem de Deus – o mesmo tipo de amor mencionado por Jesus e por João, como vimos.

Os efésios não tinham perdido apenas o amor que vem de Deus, mas estavam perdendo o amor a Ele e, sem dúvida, o amor tanto pelos de dentro quanto pelos de fora.

A situação particular daquela igreja representava o quadro maior do fim da primeira e mais pura fase do cristianismo: uma igreja fervorosa, doutrinariamente saudável, mas que, ao fim do primeiro século, dava mostras de fadiga. Tinha algum amor, mas não como o “primeiro”.

Seu amor a Deus e a Cristo estava se arrefecendo. Em relação aos últimos contemporâneos de Jesus, João entre eles, as novas gerações de cristãos deixavam a desejar.

Cristo, então, vai direto ao ponto:

“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Apocalipse 2:5).

Três verbos marcam o conselho de Jesus, que serve muito bem para nós, hoje:

(1) A igreja precisa se lembrar em que ponto de sua jornada espiritual perdeu seu primeiro amor;

(2) também deve se arrepender de seu desvio; e

(3) tem que voltar “à prática das primeiras obras”. O amor tem que a ver com ação, com a prática de boas obras (Efésios 2:10; Tito 2:7, 14; 3:8; Hebreus 10:24; 1 Pedro 2:12) e não só com teorias ou belos discursos vazios de atitude.

Se a igreja do primeiro século precisava voltar ao primeiro amor, a igreja de hoje muito mais. Embora muitas pregações e iniciativas sejam louváveis, precisamos da rara combinação entre uma doutrina sadia, fundamentada na Bíblia, associada a uma fé genuína e impulsionada ao amor prático.

As características do povo de Deus nos últimos dias não se resumem somente na pregação dos verdadeiros mandamentos de Deus e a fé em Jesus, mas na prática da lei divina, (Apocalipse 12:17; 14:12).

Só o amor divino em corações humanos pode aquecer pessoas em meio ao individualismo congelante deste mundo. A iniquidade esfria o amor de muitos, mas não de todos.

 

Solução – I Co 13

Há uma solução, nada fica a desejar nas orientações divinas. A solução para reavivar, ou descongelar os corações é exercer a pratica do amor.

O amor é:

Paciente – sereno, calmo

Benigno – boa índole, bom caráter

Não ciumento – importa que ele cresça e eu diminua

Não é exibido – não é vaidoso, jactancioso

Não é orgulhoso – não tem um conceito exagerado de si mesmo

Não se conduz inconvenientemente – indelicado, inoportuno, inadequado.

Não procura os seus interesses – desprendida

Não se exaspera – aumentar o tamanho do “barulho” problema – o contrário é acalmar, mitigar…

Não se ressente do mal – guardar mágoa.

Não se alegra com a injustiça, mas, regozija-se com a verdade – tem a ver com vingança, ódio.

Tudo sofre – humilhação.

Tudo crê – esperança

Tudo espera – paciência

Tudo suporta – não desfalece…

 

O que acontece então conosco?  Troque a palavra bondade por amor em Rm 2:4

“4 Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?”.

Isaías 43:25

“25 Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro”

Tudo o que Deus faz por seu povo revela a si próprio e demonstra seu caráter. Isto traz glória ao seu nome.

 

Curiosidade –

Nos tempos do NT, os documentos eram escritos em papiro. A tinta era feita de fuligem misturada com goma e diluída em água. Como não continha ácido não penetrava no papel.

Ela tem muita durabilidade, mas, se logo após escrever, uma esponja molhada for passada pela superfície do papiro, ela terá o mesmo efeito do apagador sobre o giz na lousa.

O interessante nisso, é que uma palavra muito comum para cancelar uma certidão de dívida era chiazein.

Chiazein significa escrever a letra chi, que tinha a forma de X maiúsculo. Sendo assim era costume ao quitar uma dívida, escrever esse X (chi) atravessando todo o documento.

Há um tipo de perdão que perdoa, mas que ainda continua sustentando aquela lembrança contra o pecador, é o perdão somente do X (chi).

Paulo não diz que Cristo riscou (chi) nossa dívida, ele usa a palavra exaleiphein (apagar).

Se riscamos uma promissória ou certidão de débito com um X ela se torna nula, mas, estaremos vendo para sempre nosso (ou do devedor) débito.

Mas, se for apagada ela some para sempre. Jesus apagou nossas dívidas. Esse é o exemplo maior.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NÃO DEIXE O AMOR ESFRIAR

Parte II –

CONSELHOS DO MESTRE

 

O flagelo dos dias atuais é o gelo relacional. A crosta glacial em cima de nós só pode ser rompida pelo poder (fogo) do Espirito Santo.

A bíblia nos traz uma história relacional – De um desacerto do homem com Deus, do homem contra o homem,

e do homem contra si mesmo (se bem que este desacerto é consequência do mal relacionamento com os dois… o próximo e Deus…

Estamos vivendo num mundo atribulado. E nós somos passageiros neste mundo de tribulação.

“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” Mt 24:30,31

Existe uma preparação para nós? Precisamos ter medo da volta de Jesus?

 

APRENDEI, POIS! Mt.24-25

O que aconteceria se um pai, sabendo das dificuldades que adviriam da falta de amor no final dos tempos, não falasse nada a seus filhos? O natural é que haja uma recomendação paternal, quase suplicante para que os filhos não se acomodem ou se assustem com isso, e dando orientações práticas de como proceder. Com Jesus não foi diferente!

Então temos:

32 – A parábola da figueira – Exortação à vigilância: prontidão – Estamos prontos? Os sinais estão visíveis?

Mt 24:31 Mc 13:27 repetem a mesma coisa. Lucas, porém, não fala da vinda dos anjos, mas, nos dá um claro direcionamento para antes dos acontecimentos:

Mt: “os quais reunirão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.

Lc 21:28 “ora, quando estas coisas começarem a acontecer, levantem-se e fiquem de cabeça erguida, porque a redenção de vocês se aproxima.

Redenção – é o auxílio ou recurso capaz de livrar ou salvar alguém de situação aflitiva ou perigosa,

Já foi declarada a nossa redenção através do sacrifício de Cristo Jesus, mas, o efeito dessa redenção será demonstrado em definitivo no dia do juízo.

Lucas traz uma palavra de esperança. Quando começarem a acontecer, levantem-se e fiquem de cabeça erguida.

  1. a) Levantem-se – significa ficar em prontidão, dispostos, alertas. Quantos não vivem numa letargia, “deitados em suas necessidades, ou conforto”, não é mais hora para moleza, para preguiça ou disposição mental para a ociosidade.
  2. b) Cabeça erguida – A solução de nossas vidas vem do alto. Não é só ficar olhando para as coisas terrenas, como se dali saísse nossa redenção. Olhar para o alto, também significa maiores aspirações. Existe maior aspiração para o cristão que o retorno de Jesus?

Jesus é a solução definitiva. Ele já está voltando.

 

45 – A parábola do bom servo e do mau – Tem a ver com nossa missão.

Deixou encarregado dos demais servos, para lhes dar o sustento a seu tempo…

Cada um nós ao recebermos Cristo em nossas vidas, também ganhamos uma missão, e capacitação para esta missão.

A missão é o ide. A capacitação é o Espirito Santo em nós.

25:1 – A parábola das 10 virgens. –  O óleo aqui representa o Espirito Santo na vida do cristão que renova e transforma – Fruto do Espirito.

O Espirito Santo é a marca distintiva do cristão, sem ele não existe cristão.

Não entristeçais o Espírito …não extingais ….

14 – A parábola dos talentos – o dom que cada um recebeu para cumprir a missão.

Os dons espirituais, não são para valorização da pessoa que os possui, são para manifestar a graça de Deus através de vasos de barros. A excelência é Dele! Se é graça não pode ser vendido!

Foi-nos confiado grande riqueza, e o que fazemos com essa riqueza? Enterramos?

“E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.

 

O GRANDE JULGAMENTO.

Será que temos uma preocupação com o grande dia?

Será que não estamos vivendo o mesmo que o servo mau ou infiel? “Meu senhor, demora para vir.”

Será que temos agido de maneira que o Espirito Santo não pode atuar em nossa vida? O Fruto do Espirito está extinguindo-se…?

Dons são dados para ajudar a outros, para cumprirmos nossa missão.

Enterramos nossos dons por maus relacionamentos, com Deus, com os outros e consigo mesmo

Sim precisamos rever nossos posicionamentos.

“Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Co 6:2).

No último dia, perante o Trono Branco, o homem não será aceito diante de Deus, pois hoje é o tempo aceitável, o dia de salvação.

“Porque tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.”

O interessante nisso tudo, é que fazemos uma leitura literal dessas recomendações, mas, se ligarmos às orientações anteriores, veremos que tudo tem a ver com vigilância, missão e santificação.

Vidas santificadas pelo Espirito Santo e vida ministerial (de trabalho) para o dono da seara.

Tente ligar todas essas orientações, com a vida de um cristão preocupado com o Reino.

  1. a) abre sua casa e hospeda (célula, anjos);
  2. b) Dá atenção aos enfermos do físico e da alma;
  3. c) Leva pessoas à Cristo onde recebem um novo nome, uma nova roupa a cada etapa do crescimento:
  4. d) Alimenta as pessoas a seu cargo com as palavras de vida eterna e com a água viva;

Jo 4 = A mulher samaritana ao conversar com Jesus, falava literalmente da água do poço, Jesus falava de coisas eternas

Jo 6 = “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo” 27

“Então, lhe dissera; Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.” 34-35

  1. e) Liberta os cativos das prisões – ignorância dos princípios cristãos – Ele que despeça o jugo

Pessoas vivem presas ou dentro de celas, ou dentro de suas próprias condições pecaminosas.

Jamais poderão ser verdadeiramente livres quem ainda não foi liberto daquilo que os impulsionam à prática do pecado.

Estas mesmas pessoas, todavia, carregam dentro de si, em sua maioria, o sentimento de crença em Deus, quando não; de pertencerem à ele como filhos de Deus.

Não são poucas as pessoas dentre estas, que até frequentam uma igreja cristã compartilhando constantemente comunhão com outros cristãos. Não obstante, vivem nos bastidores de suas lutas íntimas conflitos de natureza diversas, sejam de ordem sexual, emocional ou física, as quais num ciclo vicioso sempre se veem apanhadas na prática destes vícios.

É o caso do cônjuge que traí seu companheiro e se arrepende de tê-lo feito, mas volta e meia, retorna à pratica do pecado.

Ou da pessoa que tem o hábito de roubar ou furtar o alheio, mas não consegue se libertar dele.

O caso do garoto ou garota vítima da prostituição, do alcoólatra, da pornografia, da mentira, da corrupção, da imoralidade.

Tais pessoas estão presas e precisam de alguém para libertá-las. Como que perdidas num labirinto em busca de saída, no entanto, sem nunca encontrarem, vão vivendo, como disse Paulo, o apóstolo: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (IITm 3:13)

Veem a dimensão do que nos foi confiado?

E agora? Qual a resposta daremos a isso?

Iremos dar a resposta de Caim? Gn 4:9

Oremos.

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Publicado por Pr. Wilson

cumprindo a carreira que me foi proposta

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